terça-feira, 27 de janeiro de 2015

A crise dos 50 anos de idade num país que não está nem aí para você.

     Conversando com alguns amigos que moram no exterior, via Facebook, entramos no assunto sobre o trabalho após os 50 anos de idade, e estes estranharam o fato de que no Brasil quem tem essa idade não tem vez no mercado de trabalho (algumas pesquisas apontam que isso já começa a acontecer a partir dos 45 anos). Comentaram que vários países como a Inglaterra, Alemanha e o próprio Estados Unidos (sem falar no Japão), valorizam a pessoa dita “idosa”, que pela sua experiência tem muito a ensinar aos mais jovens, e a prática adquirida ao longos dos anos ajudam a garantir a qualidade dos produtos e serviços.

      Aí fiquei pensando: será que o brasileiro ao completar 50 anos, se quiser continuar trabalhando tem de sair do Brasil? Diante do que se vê no dia a dia, isso não me espanta nenhum pouco.


sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Tenham cuidado, pois daqui a pouco o povo brasileiro pode não querer “brincar” mais.

     Do alto dos meus 50 e poucos anos, num daqueles momentos em que nos pegamos olhando para o nada, mas que mesmo assim nosso cérebro funciona em ritmo acelerado, fiquei, mentalmente, meio que comparando como vivíamos ou brincávamos no meu tempo de criança e como é nos dias de hoje.

     As brincadeiras mais emocionantes eram o jogo de “bolinha de gude”, o de “taco”, o “bafo”, o das “carteiras de cigarro”. Tinha ainda os jogos coletivos, como o de “Caçador”, “Vôlei” e “Futebol”, que eram disputados no meio da rua, algumas vezes interrompidos para dar passagem aos carros. Ruas estas que eram de chão batido e que às vezes a Prefeitura colocava brita (quase do tamanho de um ovo) para suavizar o barro após as chuvas. Essas britas foram, inclusive, responsáveis por muitas perdas de unhas dos pés e outros ferimentos durante as partidas de futebol. Essas atividades ocorriam por todos os cantos da cidade, bastando haver crianças, uma bola e uma rua para que a “brincadeira” começasse.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Me peguei olhando pela janela

Sentado em frente ao computador, imaginando o que escrever,
Num desses instantes entre um pensar e outro,
Me pego olhando pela janela.
Onde está o Sol, que a poucos momentos teimava em mostrar todo o seu esplendor?
Enquanto eu dedilhava pelo teclado, as nuvens negras se aproveitaram de minha distração
E foram se achegando devagarinho, como quem quer dar um susto.
Com elas, num tropear pelas ruas, por entre as casas e árvores, eis que se apresenta, o Vento.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

O eleito e o eleitor. Será que Freud explica?

     Já ouvimos muito uma célebre frase que diz: existe razões que a própria razão desconhece. Pois é, como entender a razão pela qual uma pessoa se candidata a um cargo público, seja qual for, e consegue em pouco tempo perder toda a credibilidade conquistada na hora do voto? Ou então, como uma outra pessoa consegue esquecer um passado recente para esbravejar contra o presente? Vamos tentar explicar melhor essa dúvida.
O Eleito

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Cheguei aos 50 anos e quero trabalhar. E aí?

     Dias desses, conversando com alguns amigos que moram no exterior, via Facebook, entramos no assunto sobre o trabalho após os 50 anos de idade, e estes estranharam o fato de que no Brasil quem tem essa idade não tem vez no mercado de trabalho (algumas pesquisas apontam que isso já começa a acontecer a partir dos 45 anos). Comentaram que vários países como a Inglaterra, Alemanha e o próprio Estados Unidos (sem falar no Japão), valorizam a pessoa dita “idosa”, que pela sua experiência tem muito a ensinar aos mais jovens e a prática adquirida ao longos dos anos ajuda a garantir a qualidade dos produtos e serviços. 

      Aí fiquei pensando: será que o brasileiro ao completar 50 anos, se quiser continuar trabalhando tem de sair do Brasil? Diante do que se vê no dia a dia, isso não me espanta nenhum pouco.