Do alto dos meus 50 e poucos anos, num daqueles momentos em que nos pegamos olhando para o nada, mas que mesmo assim nosso cérebro funciona em ritmo acelerado, fiquei, mentalmente, meio que comparando como vivíamos ou brincávamos no meu tempo de criança e como é nos dias de hoje.
As brincadeiras mais emocionantes eram o jogo de “bolinha de gude”, o de “taco”, o “bafo”, o das “carteiras de cigarro”. Tinha ainda os jogos coletivos, como o de “Caçador”, “Vôlei” e “Futebol”, que eram disputados no meio da rua, algumas vezes interrompidos para dar passagem aos carros. Ruas estas que eram de chão batido e que às vezes a Prefeitura colocava brita (quase do tamanho de um ovo) para suavizar o barro após as chuvas. Essas britas foram, inclusive, responsáveis por muitas perdas de unhas dos pés e outros ferimentos durante as partidas de futebol. Essas atividades ocorriam por todos os cantos da cidade, bastando haver crianças, uma bola e uma rua para que a “brincadeira” começasse.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Me peguei olhando pela janela
Sentado em frente ao computador, imaginando o que escrever,
Num desses instantes entre um pensar e outro,
Me pego olhando pela janela.
Onde está o Sol, que a poucos momentos teimava em mostrar todo o seu esplendor?
Enquanto eu dedilhava pelo teclado, as nuvens negras se aproveitaram de minha distração
E foram se achegando devagarinho, como quem quer dar um susto.
Com elas, num tropear pelas ruas, por entre as casas e árvores, eis que se apresenta, o Vento.
Num desses instantes entre um pensar e outro,
Me pego olhando pela janela.
Onde está o Sol, que a poucos momentos teimava em mostrar todo o seu esplendor?
Enquanto eu dedilhava pelo teclado, as nuvens negras se aproveitaram de minha distração
E foram se achegando devagarinho, como quem quer dar um susto.
Com elas, num tropear pelas ruas, por entre as casas e árvores, eis que se apresenta, o Vento.
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