Dinheiro estava em contas de João Procópio, laranja do doleiro Alberto Youssef e que fez delação premiada
Autoridades brasileiras conseguiram repatriar, em janeiro, US$ 1,6 milhão que estavam em contas de empresas offshores (territórios classificados como paraísos fiscais) e pertenciam a João Procópio. Alvo da Operação Lava Jato por atuar como ‘laranja’ do doleiro Alberto Youssef, Procópio firmou acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal.A recuperação do dinheiro foi possível com o apoio do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, um órgão do Ministério da Justiça e Cidadania. Procópio firmou acordo de colaboração premiada, em maio de 2015, com o Ministério Público Federal.
“Graças à cooperação jurídica internacional que viabiliza o trabalho conjunto entre as autoridades brasileiras e suíças foi possível recuperar aos cofres públicos o dinheiro público que havia sido enviado ao exterior ilegalmente”, ressalta Ricardo Saadi, diretor do Departamento de Recuperação de Ativos.
Pelo acordo firmado, João Procópio comprometeu-se a repatriar os valores depositados em contas bancárias de diversas empresas offshore, mantidas no banco PKB Privatbank SA. Essas contas eram controladas por ele na Suíça. Além do dinheiro, foram obtidos documentos importantes para a investigação.
Contas em paraísos fiscais
O Ministério da Justiça informou que as contas dessas offshores foram confessadamente utilizadas por Alberto Youssef, com o auxílio de João Procópio, em benefício de um esquema criminoso. O dinheiro mantido nessas contas era proveniente de crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Justiça e Cidadania
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