domingo, 12 de fevereiro de 2017

O que é Labirintite

     Quase nunca reparamos, mas o equilíbrio do corpo é fundamental para que possamos realizar as atividades mais básicas do dia a dia. O ato de se equilibrar só é possível porque o cérebro recebe diferentes informações sobre o posicionamento do indivíduo no espaço, vindas através dos sentidos. Por isso, o tato, a visão e a audição são fundamentais, pois ajudam o cérebro a manter o equilíbrio do corpo, entre outras funções.

     Nem todos sabem, mas uma pequena estrutura, situada na parte interna do ouvido, é uma das responsáveis por manter o equilíbrio do nosso corpo. Trata-se do labirinto, estrutura composta pela cóclea, que responde pela audição, e o vestíbulo, que ajuda no equilíbrio. A labirintite, portanto, é uma doença que atinge o labirinto, comprometendo essas duas funções desempenhadas por ele. O problema pode ser causado por um processo infeccioso ou inflamatório nessa região, assim como por danos neurológicos e alterações genéticas.

     São muitas as pessoas que sofrem com esse problema, o bom é que tem tratamento. Veja abaixo quais são os sintomas dessa doenças, que ataca pessoas de todas as idades, apesar de ser mais comum depois dos 40 anos de idade.

Sintomas da Labirintite
     Como dissemos, o labirinto é responsável tanto pela audição quanto pelo equilíbrio. Por isso, quando essa estrutura é lesionada, os principais sintomas estão relacionados com essas funções. São eles:
  • Perda de equilíbrio;
  • Tonturas;
  • Náusea;
  • Vertigem;
  • Zumbidos no ouvido;
  • Redução da audição.

     Esses são os sintomas mais característicos da labirintite. As tonturas causam a sensação de instabilidade e desequilíbrio, enquanto as vertigem provocam a sensação de que tudo está rodando à sua volta. A perda de audição e os zumbidos também são comuns na labirintite, mas podem remeter a outros problemas auditivos.

     Se você tem algum desses sintomas e, principalmente se tem vários deles, procure um médico para uma devida avaliação.

Tratamento da Labirintite
     Se tratada de modo correto, a labirintite tem cura. O mais importante, é procurar um médico para que seja feito o diagnóstico da doença e a opção pelo tratamento mais adequado. Também é possível utilizar medicações que ajudem a reduzir os sintomas da doença, melhorando a qualidade de vida de quem sofre com o problema.

     Outro passo importante para combater a labirintite é a mudança de hábitos. O álcool e o cigarro devem ser evitados, pois podem agravar a doença. Também é fundamental manter uma dieta equilibrada, principalmente para controlar os níveis de glicemia, colesterol e triglicérides dentro dos padrões normais. Crises de ansiedade e estresse excessivo também podem acarretar a doença e, por isso, devem ser tratados com atenção.

     Seguir corretamente as recomendações de seu médico é muito importante para acabar de vez com a doenças.

Fonte: http://natural.enternauta.com.br/

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Conheça as mudanças que ocorrerão no ensino médio

     A reformulação do ensino médio, aprovada nesta quarta-feira (8) no Senado Federal, pretende tornar mais flexível e atual o currículo dos jovens nos três últimos anos da escola. Agora, a matéria aguarda sanção do presidente Michel Temer.

     O próximo passo é a publicação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ela definirá as competências e objetivos de aprendizagem nas quatro áreas do conhecimento: linguagens e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, e ciências humanas e sociais aplicadas.

     Um dos principais objetivos da nova proposta para o ensino médio é atrair e manter os jovens para a escola. Atualmente, mais de 1 milhão de jovens de 17 anos que deveriam estar no terceiro ano do ensino médio estão fora da escola. Outros 1,7 milhão de jovens não estudam nem trabalham.

     O resultado mais recente do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) também mostra a defasagem do formato atual do ensino médio brasileiro. O último levantamento realizado mostrou que o País está estagnado.

     Conheça as principais mudanças que irão modernizar o ensino médio, e que constam na proposta do governo federal:

Carga horária
     A carga horária do ensino médio subirá de 800 para 1,4 mil horas. As escolas farão a ampliação de forma gradual, mas nos primeiros cinco anos já devem oferecer 1.000 horas de aula anuais.

     A BNCC, que é obrigatória a todas as escolas, deverá ocupar o máximo de 60% da carga horária total do ensino médio, sendo o tempo restante preenchido por disciplinas de interesse do aluno, que poderá eleger prioridades de acordo com a área de formação desejada em uma das cinco áreas de interesse: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional.

Ensino técnico
     Atualmente, o estudante que almeja uma formação técnica de nível médio precisa cursar 2,4 mil horas do ensino médio regular e mais 1,2 mil horas do técnico. Com a mudança, o jovem poderá optar por uma formação técnica profissional dentro da carga horária do ensino médio regular e, ao final dos três anos, ser certificado tanto no ensino médio como no curso técnico. Cada estado e o Distrito Federal organizarão seus currículos.

Disciplinas obrigatórias
     Além dos componentes curriculares previstos na BNCC, o novo ensino médio prevê a obrigatoriedade das disciplinas de língua portuguesa e de matemática ao longo dos três anos. Além disso, a língua inglesa, que não era obrigatória segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), passará a ser a partir do sexto ano do ensino fundamental. Porém, no ensino médio, as redes poderão oferecer outras línguas estrangeiras, com prioridade para o espanhol.

Prazos
     A partir da publicação da BNCC, os sistemas de ensino terão o ano letivo seguinte para estabelecer o cronograma de implantação das principais alterações na Lei e iniciar o processo de implementação a partir do segundo ano letivo. O texto aprovado permite, ainda, que as redes autorizem profissionais com notório saber para ministrar aulas exclusivamente em disciplinas dos cursos técnicos e profissionalizantes.



Fonte: Portal Brasil

Anvisa define que presença de lactose deverá ser informada nos rótulos de alimentos

     As novas regras para rotulagem de produtos com lactose foram publicadas nesta quinta-feira (9), descritas em duas resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

     Isso vale para alimentos com mais de 100 miligramas de lactose para cada 100 gramas ou mililitros do produto. Ou seja, qualquer alimento que contenha lactose em quantidade acima de 0,1% deverá trazer a expressão “Contém lactose” em seu rótulo.

     A primeira resolução é a RDC 135/2017 que inclui os alimentos para dietas com restrição de lactose no regulamento de alimentos para fins especiais. A segunda é a resolução RDC 136/2017 que define como as informações de lactose devem ser colocadas no rótulo, independentemente do tipo de alimento.

Limite de lactose
     Esse limite está baseado em referências técnicas e na experiência de países que adotam a rotulagem de lactose há mais tempo, como Alemanha e Hungria. O limite de 100 miligramas é entendido como seguro para as pessoas com intolerância à lactose. De acordo com avaliação da Anvisa, a rede de laboratórios disponível no Brasil tem capacidade para avaliar a presença de lactose nesses níveis.

     Os fabricantes de alimentos poderão também empregar a expressão “baixo teor de lactose” ou “baixo em lactose” nos casos em que a quantidade de lactose estiver entre 100mg e 1g por 100g ou mililitros do alimento pronto conforme instruções do fabricante.

     Com as novas regras, o mercado brasileiro de alimentos terá três tipos de rotulagem para a lactose: “zero lactose“, “baixo teor”, ou “contém lactose”.

Como ficará o rótulo dos alimentos

Quantidade de lactose no alimento
Frase no rótulo
Abaixo de 100 mg/100g ou ml
Zero Lactose, Isento de Lactose, 0% Lactose, Sem Lactose ou Não Contém Lactose
De 100mg até 1g/100g ou ml
Baixo Teor de Lactose ou Baixo em Lactose
Igual ou acima de 100mg/100g ou ml
Contém Lactose

Rótulos adequados até 2019
     Em até 24 meses, todos os alimentos disponíveis no mercado deverão atender a nova regra. Esse prazo foi definido com base no tempo que a indústria e seus fornecedores precisam para adequação e também para esgotarem os estoques atualmente existentes.

     Apenas os estabelecimentos que preparam os alimentos, sejam eles sem embalagens ou embalados no próprio ponto de venda a pedido do consumidor, não estão obrigados a informarem sobre o conteúdo de lactose.

Lactose
     A lactose é o principal açúcar presente no leite de mamíferos. Quando alimentos contendo lactose são ingeridos, este açúcar é processado pela enzima lactase e transformado em glicose e galactose. Na maioria das pessoas, a atividade da enzima lactase diminui após o desmame o que as torna menos tolerante à lactose com o passar dos anos.

     A prevalência e a idade de manifestação da intolerância à lactose variam, consideravelmente, conforme o grupo étnico. Na Europa, por exemplo, sua prevalência vai de 4%, na Dinamarca e Irlanda, a 56% na Itália.

     Os principais sintomas da intolerância são abdominais, como dor e distensão, flatulência, diarreia, náusea, vômitos ou constipação, como resultado da má digestão de lactose. A intolerância é diferente das alergias. Neste último caso as reações do organismo podem ser mais graves e o limite de ingestão não tem como ser definido.

Fonte: Anvisa

Beneficiários do Bolsa Família devem informar mudança de escola dos filhos

     Os beneficiários do Bolsa Família que mudaram os filhos de escola neste ano, devem ficar atentos e comunicar a alteração ao setor responsável pelo Cadastro Único dos seus municípios.

     A manutenção das crianças e jovens entre 6 e 17 anos matriculados é um dos critérios para a manutenção do benefício e é um dos compromissos firmados pelos beneficiários e pelo poder público nas áreas de educação e saúde para a superação da pobreza. O programa exige uma frequência escolar mensal mínima de 85% para estudantes de 6 a 15 anos e de 75% para estudantes de 16 e 17 anos.

     As famílias também devem avisar a escola, durante a matrícula, que o aluno é beneficiário do Bolsa Família. A informação permite à instituição saber que a frequência do aluno precisa ser registrada no Sistema Presença, do Ministério da Educação. Desta forma, o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) consegue verificar se a frequência escolar mínima está sendo cumprida.

     “O objetivo é fazer com que as crianças e jovens frequentem a escola e tenham acesso regular às aulas. Assim, elas terão um maior capital humano e, quando crescerem, terão mais condições de superar a situação de pobreza de seus pais”, explica o diretor de Condicionalidades do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, Eduardo da Silva Pereira.

     Segundo dados do MDSA, em outubro e novembro de 2016, 14,7 milhões de alunos beneficiários do programa tiveram a frequência escolar acompanhada. O número representa 92% dos estudantes de 6 a 17 anos que integram o Bolsa Família. O resultado é o melhor dos últimos três anos. Do total de alunos acompanhados, mais de 95% cumpriram a frequência escolar exigida pelo programa.

     As famílias devem ainda redobrar a atenção para a matrícula das crianças do Bolsa Família que completam 6 anos de idade entre 1º abril de 2016 e 31 de março deste ano. Ao todo, são mais de 1,3 milhão de alunos que devem ser matriculados na escola em 2017.

     Quem recebe o Bolsa Família também precisa manter outros itens do cadastro atualizados, como mudança de endereço, aumento ou diminuição da renda, nascimento ou morte de alguém da família, entre outros. Caso não mantenha o cadastro atualizado, a família pode ter o repasse do recurso bloqueado.

     Se não houver nenhuma mudança, a confirmação das informações do cadastro deve ser feita obrigatoriamente a cada dois anos. Se o cadastro ficar mais de dois anos sem atualização, a família é convocada para o processo de Revisão Cadastral.

Condicionalidade
     Além do compromisso com a educação, as famílias devem cumprir as condicionalidades de saúde. Os beneficiários precisam manter em dia o calendário de vacinação das crianças menores de 7 anos, além de levá-las ao posto de saúde para que sejam pesadas, medidas e tenham o crescimento monitorado. Para as gestantes, é necessário fazer o pré-natal.

     Por meio das condicionalidades, o governo federal consegue identificar as famílias que estão com dificuldade de acessar os serviços de educação e saúde. Nesses casos, elas passam a receber atenção prioritária da assistência social para que consigam acessar esses serviços regularmente.

O Programa
     O Bolsa Família é voltado para famílias extremamente pobres (renda per capita mensal de até R$ 85) e pobres (renda per capita mensal entre R$ 85,01 e R$ 170). Criado em 2003, o programa tem hoje cerca de 13,5 milhões de famílias beneficiadas, às quais são destinados cerca de R$ 2,4 bilhões por mês. O valor repassado a cada usuário varia conforme o número de membros da família, idade e renda declarada no Cadastro Único.

Fonte: Portal Brasil

Autônomos e profissionais liberais devem pagar contribuição sindical até o fim do mês

Estão isentos apenas os profissionais que confirmarem que a atividade exercida não tem fins lucrativos

     O prazo para profissionais com registro de autônomos e profissionais liberais recolherem a contribuição sindical anual termina no próximo dia 28 de fevereiro. O pagamento precisa ser feito mesmo que o trabalhador não seja filiado a nenhum sindicato.

     O recolhimento é feito em favor do sindicato de classe que representa o profissional. Estão isentos apenas os profissionais que confirmarem que a atividade exercida não tem fins lucrativos. Essa comprovação deve ser feita por meio de um requerimento dirigido ao Ministério do Trabalho.

     Para fazer o pagamento, o autônomo vai precisar de uma Guia de Recolhimento de Contribuição Sindical Urbana (GRCSU), disponível em todos os canais da Caixa, como agências bancárias, casas lotéricas, correspondentes bancários e postos de autoatendimento. As agências do Banco do Brasil e os estabelecimentos bancários integrantes do Sistema de Arrecadação de Tributos Federais também disponibilizam a Guia.

Cálculo

     O valor da contribuição está no artigo 580 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e segue as seguintes regras:

     - Trabalhadores autônomos e profissionais liberais contribuem com 30% do maior Valor de Referência, fixado pelo Poder Executivo. O valor atual é de R$ 19,0083.

     - Aqueles organizados em firma ou empresa, com capital social registrado, recolherão a contribuição sindical de acordo com a tabela progressiva abaixo:

Capital SocialAlíquota (%)
Parcela a Adicionar à
Contribuição Sindical Calculada
De  R$ 0,01   a   R$ 1.425,62Contribuição mínimaR$ 11,40
De  R$ 1.425,63   a   R$ 2.851,250,8-
De  R$ 2.851,26   até   R$ 28.512,450,2R$ 17,11
De  R$ 28.512,46   até   R$ 2.851.2450,1R$ 45,62
De  R$ 2.851.245,01  até  R$ 15.206.6400,02
De  R$ 15.206.640,01  em diante
Contribuição máxima 
R$ 2.326,62
     1 – enquadre o capital social na “classe de capital” correspondente
     2 – multiplique o capital social pela alíquota correspondente à linha onde for enquadrado o capital
     3 – adicione ao resultado encontrado o valor da terceira coluna
     - As organizações que não estejam obrigadas ao registro de capital social para efeito do cálculo da contribuição sindical deverão considerar o valor resultante de 40% sobre o movimento econômico registrado no exercício anterior (artigo 580, § 5º da CLT) para chegar ao capital social. Depois de estabelecerem esse valor, devem fazer o cálculo conforme a tabela acima. Esse cálculo deve ser informado à respectiva entidade sindical ou ao Ministério do Trabalho.
Fonte: Portal Brasil